DEVORADOS

DEVORADOS


Durante outra noite fria, deitado em uma praça, Jurandir, um velho morador de rua, se enrola em alguns poucos farrapos para tentar se aquecer em meio aos arbustos, quando avista um homem carregando o corpo de uma mulher, que está amarrada e amordaçada.

O morador se levantou e correu em direção ao sujeito com um pedaço de madeira que pegou do chão; ao se aproximar, Jurandir golpeia o homem com força na cabeça.


JURANDIR
Ela ainda está viva! Graças a Deus! Moça, eu vou te soltar, e vamos até a polícia!


Jurandir solta a mulher das cordas. O homem que foi golpeado, ainda meio tonto por conta da pancada, tenta falar.


HOMEM
Você não tem noção da merda que está fazendo! Não há desamarre!


Jurandir se abaixa para falar com o homem.


JURANDIR
Seu maldito maníaco, o que você pretendia fazer com essa pobre moça?


Ao terminar a pergunta, Jurandir é atacado pela mulher que pula em seu pescoço. Os dois caem por cima do homem que estava atordoado no chão.

No outro dia, pela manhã, foram encontrados dois corpos naquele local, totalmente irreconhecíveis. Tinham sido desmembrados, e grande parte de seus órgãos tinham sido consumidos. As pessoas que passavam pelo lugar, assim como a polícia, acreditavam se tratar do ataque de algum animal, dada a brutalidade das marcas e do estado dos corpos.

Por: Mudo.

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